5 de fev. de 2012

DELEGACIA DE POLÍCIA DE REPRESSÃO A PEDOFILIA

Governador cria a Delegacia de Repressão à Pedofilia


O vereador Paulo Henrique (PRB) recebeu do Governo do Estado a noticia que, com as modificações propostas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) alterando a denominação do hoje chamado Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, aproveita a oportunidade e cria a Delegacia de Policia de Repressão a Pedofilia.

Esta delegacia tem como preceito apurar a autoria de crimes contra a vida da criança e do adolescente e a dignidade sexual de vulneráveis, criar banco de dados com fotos de estupradores e pedófilos, de DNA e controlar a entrada e saída destes indivíduos junto aos estabelecimentos penitenciários.

Para o vereador, a atitude de se criar uma delegacia especializada contra a Pedofilia é uma importante arma contra o abuso praticado contra as crianças e adolescentes.

"Nós vamos agendar uma visita a esta Delegacia, assim que ela estiver instalada e em atividade.

Vamos colocar nosso gabinete à disposição para qualquer eventualidade e tentaremos trabalhar em conjunto para o bem das nossas crianças", explicou Paulo Henrique.

FONTE
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http://cm-piracicaba.jusbrasil.com.br/politica/8135519/governador-cria-a-delegacia-de-repressao-a-pedofilia






03/02/2012
21:39

Policiais se disfarçam contra abuso de criançasDelegacia de Repressão à Pedofilia usa perfis falsos em redes sociais para chegar até criminosos.

A delegada assistente Ana Paula Garcia Rodrigues, 37 anos, teve de aprender a pensar como uma criança de 12.

Em meio a conversas fantasiosas, que vão de desenhos animados a descobertas sexuais, ela conseguiu se infiltrar em uma rede de pedofilia que age em diversas redes sociais.

O trabalho, pioneiro e apelidado pela polícia paulista de “ratoeira”, já rastreou 11 abusadores de crianças em apenas um mês.

A Delegacia de Repressão à Pedofilia foi criada por decreto estadual em novembro de 2011, mas foi em janeiro deste ano que a equipe de 18 policiais assumiu a investigação dos crimes sexuais que envolvem menores de idade no estado.

A unidade está subordinada ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Nos 11 inquéritos policiais instaurados em um mês, a polícia já conseguiu dados sobre os suspeitos.

São nomes, apelidos, endereços eletrônicos, números de telefone e fotos de quem pretende conquistar favores sexuais de meninas e meninos de até 16 anos.

Em dois casos, a investigação levantou a identificação completa dos abusadores.

Nenhum deles tem passagem pela polícia.

“Os suspeitos são homens de 40 a 50 anos, que levam uma vida aparentemente normal”, afirma a delegada Ana Paula.

Um dos pedófilos fichados pela polícia se exibia na webcam para uma menina de 11 anos.

A mãe da criança descobriu e decidiu denunciar.

“Criamos um MSN falso e fingi ter a mesma idade da vítima.

Ele acreditou e chegou a se masturbar em frente às câmeras”, conta Ana Paula.

As imagens foram gravadas e fazem parte da investigação.

Em uma das conversas, o homem oferece R$ 3 mil para fazer sexo oral com a “menina” dentro do carro.

Em todos os diálogos, ele insiste para que eles se encontrem pessoalmente.

PRISÕES

Apenas as conversas virtuais, afirma o delegado Joaquim Dias Alves, divisionário de Proteção à Pessoa, não são suficientes para prender o pedófilo em flagrante.

Nas próximas semanas, a polícia pretende fazer buscas na casa dos suspeitos e apreender os computadores. Cinco idealizadores de blogs e sites com pornografia infanto-juvenil também estão na mira da investigação.

“O projeto ainda é embrionário.

A ideia é incentivar a denúncia, mapear os pedófilos e fazer da delegacia um mecanismo para combater efetivamente esse tipo de crime”, diz Alves.

Para tornar o ambiente menos impactante para os menores que precisarem prestar depoimento, a polícia tentou camuflar o ambiente pesado dos distritos comuns.

Há uma brinquedoteca, ainda em fase de instalação, cozinha e televisão com desenhos animados.

No efetivo da delegacia, há policiais com formação em pedagogia e psicologia.

“Se não for assim, a criança não se sente à vontade para contar sobre o trauma pelo qual passou”, disse.

A exemplo do que acontece em outras unidades especializadas, a nova delegacia pretende criar um banco de dados com informações sobre os abusadores e as crianças vítimas de crimes sexuais.

Até este ano, a Secretaria da Segurança Pública não dispunha de dados sobre o tema.

Também não há estatísticas consolidadas sobre pedofilia na esfera federal.

FONTE
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http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/12191/Policiais+se+disfarcam+contra+abuso+de+criancas

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