1 de fev. de 2010

HISTORICAMENTE SECULAR

...a pedofilia persiste no tempo...





Por mais irônico que pareça, a palavra pedofilia significa em grego, amigo da criança e traz em seu bojo exatamente o contrário. 

Tão velha quanto a humanidade esta prática vem na contramão da história, se aperfeiçoando com o passar dos anos, quando deveria ser exatamente o contrário.

Porém, esta palavra se tornou mais conhecida de uns anos para cá. 

Mais precisamente nos anos 70 onde a liberdade sexual se confronta com a promiscuidade.

Muitos fatos, com o decorrer dos anos e conseqüente liberdade sexual, contribuíram para a disseminação da pedofilia, como por exemplo, o termo ninfeta, erotizado ao extremo por uma das principais figuras da literatura mundial, Wladimir Nobokov que lançou o livro Lolita em 1995.

Em seu livro, o escritor escandalizou a sociedade da época, ao descrever o romance de uma adolescente amante de seu próprio padrasto. 

Considerado como obra pornográfica foi também um dos livros mais vendidos no mundo, reacendendo a chama daqueles que apreciam e sentem prazer de uma relação com adolescentes ou crianças.

Ninfetas são fabricadas pela indústria pornográfica, por revistas especializadas, por emissoras de tv, livros e tudo que passa pelo público masculino.

Seria oportuno então se discutir que o fascínio libidinoso de adultos por crianças ou adolescentes é tão velho quanto a humanidade?

Efebos, jovens de sexo masculino eram usados e iniciados sexualmente por pessoas mais velhas, na Grécia antiga e se tornaram também, um símbolo de sexualidade por longo tempo na história da humanidade.  

Efebos e lolitas são exemplos de que a pedofilia é historicamente secular, que mesmo assim persiste no tempo.

Na ilha de Capri, uma dos maiores atrações é a Gruta Azul, onde turistas ficam fascinados com a beleza. Poucos sabem que ali um dos mais cruéis imperadores de Roma, Tibério, realizava orgias com crianças de ambos os sexos indiscriminadamente, assim como Nero, Calígula e outros imperadores romanos.

Liliana Claudia Oliveira Vieira, graduada em pedagogia pela UNIPEC, estuda a pedofilia através da história e escreve uma pequena resenha dos abusos sexuais já naquela época:

Na antiguidade, a prostituição era praticada por meninas como uma espécie de iniciação sexual quando iniciava a puberdade. As prostitutas, consideradas sacerdotisas na época iniciavam as meninas.

No Egito, crianças de diversas idades eram submetidos aos caprichos sexuais de faraós.

Na Grécia cabia ao chefe da família conduzir os jovens às iniciações sexuais, desenvolvendo-se a partir daí, o hábito da pedofilia e da homossexualidade. 

A sociedade romana colocou pátrio poder no comando absoluto da família e com absoluta responsabilidade pela iniciação sexual dos filhos, desde meninas até meninos.

Na Idade Média, o pai tinha o direito a negação da criança, que seria entregue aos parentes e o poder de compra e venda da mesma. 

As crianças com defeito físico, já tinham seu destino certo que seria o completo abandono ou a morte.

Diante desta situação, o destino destas crianças era abastecer os prostíbulos ou a escravidão, assim como servir sexualmente os poderosos e ricos comerciantes ou políticos destacados.

A história registra que os filósofos gregos faziam de seus discípulos suas “verdadeiras mulheres”, especialmente garotos com menos de 11 anos, prática comum na época já que os filósofos desfrutavam de grande prestígio e poder político e moral.

Ainda hoje na África, muitas tribos, usam de meninas em idade não superior a 10 anos para prática sexual, acreditando que as mesmas possuem uma fertilidade maior, além de outras barbáries.

Até hoje os países Asiáticos usam e abusam de crianças de ambos os sexos. É

comum meninas e meninos de 8 anos serem leiloadas em casas de prostituição.

O simples fato de iniciar uma menina ou menino, é um delírio doentio para quem ganha o leilão, e isso tudo com o conhecimento da sociedade, dos governantes e das autoridades policiais.

No Camboja é quase uma tradição molestar menores. 

Várias associações tem chamado a atenção sobre os pedófilos estrangeiros que atuam ali, mas a prática não é punida.

É comum os cambojanos que tem meios, ter duas ou três casas: uma para a família e as outras para abrigar crianças, a troco de favores sexuais.

Mas se a pedofilia é por si só uma prática desumana, os motivos que levam o Camboja em aceitar esta situação são mais complexos. 

Essas pessoas alimentam o tráfico de crianças e, eventualmente de jovens, em virtude da crença que as virgens devolvem a energia aos homens mais velhos.

Por 500 a 700 dólares compra-se uma criança para o período de uma semana ou um mês, o tempo-limite para suposta transferência de energia vital. 

Passado este tempo, as crianças são vendidas por 100 ou 200 dólares para as redes pedófilas.

Centenas de alemãos todas as noites, atravessam a fronteira de seu país com a República Theca para em Praga, visitarem bordéis onde crianças de 10 a 13 anos se prostituem nas ruas e entregam seus corpos até por um sanduíche. 

São meninos e meninas entregues a própria sorte e sem que nenhuma atitude de autoridades seja tomada.

E lá mesmo, crianças de outros países fazem parte do jogo sujo da prostituição infantil.

Texto adaptado do livro de Milton Rui Fortunato – Pedofilia. A inocência ferida e traída.

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