9 de jan. de 2011

Caso de ciberpedofilia no Pentágono ainda sem investigação

Há cerca de quatro anos, uma agência governamental americana apontou 

o dedo a mais de 5000 funcionários do Pentágono por alegado consumo

de pornografia infantil. O Congresso quer saber porque razão a investigação congelou.

Ricardo Lourenço, correspondente nos EUA (www.expresso.pt)
10:04 Quinta feira, 6 de Janeiro de 2011



É um perigo enorme ter funcionários com acesso a informação secreta no 
Departamento de Defesa americano alegadamente a consumir pornografia.
Facilmente podem ser chantageados», defende um inspetor



Mais de 5000 funcionários do Pentágono estão numa lista de suspeitos de consumo
 de pornografia infantil, concluiu a agência governamental de Imigração e Alfândegas 
(responsável pela investigação de casos de ciberpornografia) há mais de quatro anos. 
Desde então, o Departamento de Defesa americano (DOD) ainda não terminou a 
investigação interna, atitude que levou o Congresso a pedir satisfações.
Em finais de novembro, numa carta enviada ao senador republicano Charles Grassley, 
o inspector-geral do DOD, Gordon Hedddell, justificou a demora com o facto do combate 
à pornografia infantil não ser uma das prioridades do seu organismo.
Grassley respondeu à missiva no passado dia 17 de dezembro. "É perturbante verificar 
que os responsáveis não percebam as implicações deste caso de consumo de 
pornografia infantil, por parte de funcionários do DOD, na própria segurança do país. 
É um perigo enorme ter funcionários com acesso a informação secreta no DOD 
alegadamente a consumir pornografia. Facilmente podem ser chantageados".

Crime punível com penas entre 5 a 20 anos de prisão



Desde 2006, quando a alegada lista de prevaricadores foi elaborada, no âmbito
 da "operação Flicker", espoletada pela agência governamental de Imigração e
Alfândegas (parte do departamento de Segurança Interna), foram ouvidos quase
300 indivíduos. De acordo com o senador Grassley, "o número revela que este
 caso não é uma prioridade para o Departamento de Defesa".
Nos EUA, o consumo de ciberpornografia infantil é considerado crime federal
e punível com penas entre 5 a 20 anos de prisão.
Contactado pelo Expresso, Dean Boyd, porta-voz do DOD, não quis prestar
declarações.

FONTE
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